terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Negócio da China

Tema de abertura da novela Negócio da China, a música se chama LIG-LIG-LIG-LÉ e na trama de Miguel Falabella é interpretada pelo cantor Ney Matogrosso.

Dez tões, vinte pratos,
Banana e café!
Lig-lig lig-lig lig-lig-lé (2x)

Chinês,come somente uma vez por mês!
Não vaimais a Shangai buscar a “butterfly”!
Aqui,com a morena fez a sua fé!
Lig-lig-lig-lé!

Lá vem o seu chinana ponta do pé!
Lig-lig-lig-lig-lig-lig-lé!
Dez tões, vinte pratos,
Banana e café!
Lig-lig lig-lig lig-lig-lé (2x)

Chinês,come somente uma vez por mês!
Não vaimais a Shangai buscar a “butterfly”!
Aqui,com a morena fez a sua fé!
Lig-lig-lig-lé-lé-lé-lé-lé…

Lá vem o seu chinana ponta do pé!
Lig-lig-lig-lig-lig-lig-lé!
Dez tões, vinte pratos,
Banana e café!
Lig-lig lig-lig lig-lig-lé

Chinês,
come somente uma vez por mês!
Não vaimais a Shangai buscar a “butterfly”!
Aqui,com a morena fez a sua fé!
Lig-lig-lig-lé!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Canção

Cecília Meireles

Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar

Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos colore as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...

Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo e o meu sonho desapareça.

Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedra
se as minhas duas mãos quebradas

Rua dos Cataventos

Poema de Mário Quintana.

Escrevo diante da janela aberta.
Minha caneta é cor das venezianas:
Verde!... E que leves, lindas filigranas
Desenha o sol na página deserta!

Não sei que paisagista doidivanas
Mistura os tons... acerta... desacerta...
Sempre em busca de nova descoberta,
Vai colorindo as horas quotidianas...

Jogos da luz dançando na folhagem!
Do que eu ia escrever até me esqueço...
Pra que pensar? Também sou da paisagem...

Vago, solúvel no ar, fico sonhando...
E me transmuto... iriso-me... estremeço...
Nos leves dedos que me vão pintando!

Outro pensamento de Mário Quintana
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.

A posse de Lincoln

Autor desconhecido

Quando Abraham Lincoln tomou posse como presidente dos Estados Unidos, foi um choque para a aristocracia americana. Um proletário assumir a liderança do país? O senador que coordenou seu juramento à pátria fez um comentário irônico: - Vamos ver se o filho de um sapateiro tem condições de dirigir nosso país.

Ao que Lincoln respondeu:- Que bom que o senhor lembrou de meu pai. Eu gostaria de ser um presidente tão bom quanto meu pai foi um sapateiro. Aliás, estou vendo que o senhor está usando um par de sapatos que ele fabricou. Eu aprendi a consertar sapatos com meu pai e, se algum dia os seus apresentarem algum problema, me procure que eu os consertarei.

Não importa o que esteja fazendo, sempre tenha orgulho e crie sempre algo especial, porque é nos detalhes que você deixa sua assinatura.

Justa homenagem as Loiras

Loiras não Chegam, Marcam Presença!!
Loiras não Falam, Encantam!
Loiras não tem Coragem, tem Princípios!
Loiras não Respiram amor, Aspiram liberdade!
Loiras não despertam Vontade, despertam Desejo!
Loiras não são Diferentes, são Raras!
Loiras não Chamam, Invocam!
Loiras não Aparecem, Chamam atenção!
Ser Loira não é Moda, é Atitude, Religião!
Loira não Espera, dá Tempo!
Loiras não Dançam, Humilham!
Loiras não pegam Qualker um, Escolhem a dedo!
Loiras não são Vip's, são Camarote!
Loiras não Amam, são Amadas!
As Loiras não são Boas, são Ótimas!
Loiras não são Fáceis, são Irresistíveis!
Loiras não são as Melhores, são Exclusivas!
Loiras não Prometem, Fazem!
Loiras não Dormem, Descansam a beleza!
Loiras não são Convencidas, são Realistas!
Loiras não Mudam, Evoluem!
Loiras não Desistem, vão a Luta!

Oração de positivismo

Como graças a Deus, sou uma pessoa super positiva, compartilho esta oração, enviada pela minha amada mãe, Lídia Heitor.

Sou como fênix que renasce da cinzas
Tenho a sabedoria de uma Águia
A força de um tigre,
A astúcia de uma onça.
Venço a todos os meus obstáculos
Conquisto todos os meus ideais
Tenho saúde perfeita, sou feliz e vitoriosa
Sou filha de Deus criador e sou iluminada
Pelos Deuses s sendo assim
A Paz e o Amor reinam
Em meu Coração.

domingo, 28 de dezembro de 2008

Um novo tempo

Tradicional música de fim de ano da Rede Globo de Televisão. Uma composição de Marcos Valle, Paulo Sérgio Valle e Nelson Motta.

Hoje é um novo dia
De um novo tempo que começou
Nesses novos dias as alegrias
Serão de todos, é só querer
Todos os nossos sonhos serão verdade
O futuro já começou...

Hoje a festa é sua
Hoje a festa é nossa
É de quem quiser
Quem vier
A festa é sua
Hoje a festa é nossa
É de quem quiser
Quem vier…

FELIZ 2009!

Monólogo de Orfeu

Este é um dos trechos mais bonitos do primeiro ato da peça, em que Orfeu sobressalta-se quando Eurídice lhe diz “Até, neguinho. Volto num instante”.Orfeu tem um mau presságio, e pede à amada que não o deixe. Eurídice responde: “Meu neguinho, que bobagem! é um instantinho só. Volto com a aragem…”

Orfeu:
Ai, que agonia que você me deu
Meu amor! que impressão, que pesadelo!
Como se eu te estivesse vendo morta.
Longe como uma morta…

Eurídice:
Morta eu estou. Morta de amor, eu estou; morta e enterrada.
Com cruz por cima e tudo!

Orfeu (sorrindo):
Namorada! Vai bem depressa. Deus te leve.
Aqui ficam os meus restos a esperar por ti
Que dás vida!

(Eurídice atira-lhe um beijo e sai).
Mulher mais adorada!
Agora que não estás, deixa que rompa
O meu peito em soluços!
Te enrustiste
Em minha vida; e cada hora que passa
É mais porque te amar, a hora derrama
O seu óleo de amor, em mim, amada…
E sabes de uma coisa? cada vez
Que o sofrimento vem, essa saudade
De estar perto, se longe, ou estar mais perto
Se perto, - que é que eu sei! essa agonia
De viver fraco, o peito extravasado
O mel correndo; essa incapacidade
De me sentir mais eu, Orfeu; tudo isso
Que é bem capaz de confundir o espírito
De um homem - nada disso tem importância
Quando tu chegas com essa charla antiga
Esse contentamento, essa harmonia
Esse corpo! e me dizes essas coisas
Que me dão essa fôrça, essa coragem
Esse orgulho de rei. Ah, minha Eurídice
Meu verso, meu silêncio, minha música!
Nunca fujas de mim! sem ti sou nada
Sou coisa sem razão, jogada, sou
Pedra rolada. Orfeu menos Eurídice…
Coisa incompreensível! A existência
Sem ti é como olhar para um relógio
Só com o ponteiro dos minutos. Tu
És a hora, és o que dá sentido
E direção ao tempo, minha amiga
Mais querida! Qual mãe, qual pai, qual nada!
A beleza da vida és tu, amada
Milhões amada! Ah! criatura! quem
Poderia pensar que Orfeu: Orfeu
Cujo violão é a vida da cidade
E cuja fala, como o vento à flor
Despetala as mulheres - que êle, Orfeu
Ficasse assim rendido aos teus encantos!
Mulata, pele escura, dente branco
Vai teu caminho que eu vou te seguindo
No pensamento e aqui me deixo rente
Quando voltares, pela lua cheia
Para os braços sem fim do teu amigo!
Vai tua vida, pássaro contente
Vai tua vida que eu estarei contigo!

sábado, 27 de dezembro de 2008

Parabéns Natal, 409 anos!

Linda Baby
Pedrinho Mendes

Essa é uma terra de um deus mar
De um deus mar que vive para o sol
E esse sol está muito perto daqui
Venha e veja tanto quanto pode se curtir

Linda terra para a mãe gentil
Belo cai o sol sobre esse rio
E esse rio também está perto daqui
Venha e veja tanto quanto é o nosso Potengi

Sempre que estiveste por aqui
Não observaste o nosso ser
Nem aproveitaste o lindo olhar ao céu
Venha pois não dá prá dizer tudo no papel

Curte-se aqui ao natural
A natureza espalha o nosso chão
Estou cantando a terra que é o meu viver
E acontece que eu estou cansado de dizer

Que aqui não tem avenida São João
Nem o mesmo padrão que se tem por aí
Coisas que não tem em todo o canto não se deve exigir

Isso é Natal, ninguém se dá muito mal
Como dizem pessoas quase sem se sentir
Linda baby, baby linda, volte sempre aqui.

Cidade Amor
Fernando Luiz e Glorinha Oliveira

O sol, o céu e o mar
Em cada canto eu encontro razão para um sorriso
Em cada verso que acontece eu faço uma prece
Por viver em você, Natal.

De dia o sol calor,
De noite um convite ao amor ao prazer
Natural tudo bem Natal
Eu vivo feliz porque vivo em você

Ladeira do Sol, Forte dos Reis Magos,
Via Costeira, Rio Potengi, Redinha, Pirangi, te amo inteira.
Cajueiro frondoso, clima gostoso, um verde natural,
Numa canção não dá para mostrar o quanto eu amo Natal.

Reza
Galvão Filho e Chico Morais

Ó mãe da Apresentação
Zelai por Chico Santeiro
Quase santo por feito
Mais santo do que dinheiro

Chico Antônio e seu Ganzá
Mestre cantando o sertão
Zelai por Chico Traira
Todos do barro do chão

Zelai por nossa cantigas
Qua nossa gente não ouviu
Por nossa representante
A embaixatriz do Brasil

Ó mãe da Apresentação
Zelai por Jorge Fernandes
E seu galo de campina
Por nossos rios e mangues

Pala nau catarineta
Pelos passos do Araruna
Zalai pelo Boi de Reis
Pelo ronco da Riuna

Zelai por Zé Menininho
Das queimadas Fabião
E pelo rei da alegria
Severino Galvão

Ó mãe da Apresentação
Zelai por Chico Santeiro
Quase santo por ter feito
Mais santo do que dinheiro

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Nordestinando o Natal

Poesia de Ney Leandro de Castro

À você eu ofereço
a poesia mais brejeira que se canta no sertão
nas latadas e nas feiras.

Ofereço a flor xanana
que nasce em rua e ruela
quanto mais bela, mais simples
quanto mais simples, mais bela.

O vôo das arribaçãs
o canto azul do concriz,
os votos de boas-vindas
dos mais lindos bem-te-vis.

A lavadeira lavando
roupas brancas de Jesus
o perfume das mangabas,
ouro e rubí dos cajus.

A beleza dos riachos
os açudes em sangria
o verde que vem com a chuva
as cores que vem com o dia
ofereço ainda mais.

À Jesus, o Deus menino:
o carinho, a força
o amor do povo nordestino.