domingo, 27 de janeiro de 2008

Bons filmes para assistir


O SILÊNCIO DOS INOCENTES
Título Original: The Silence Of The Lambs
Nacionalidade: Estados Unidos
Ano de Produção: 1990
Diretor: Jonathan Demme
Elenco: Jodie Foster, Anthony Hopkin, Scott Glenn, Diane Baker, Ted Levine, Anthony Heald.

Baseado no best-seller de Thomas Harris. Jovem treinada por uma agência secreta vai para uma perigosa missão: obter informações de um psiquiatra criminoso aprisionado, a fim de descobrir quem é o assassino que tira a pele de suas vítimas. Oscar de melhor filme, diretor, atriz, ator e roteiro adaptado. Drama. Cor.


Crimes de um autor



Encantada



O amor nos tempos do cólera



A bússula de ouro




Paris eu te amo





Transamérica





Transilvânia





Meu nome não é Jonny





Amarelo Manga




Volver






A má educação



P.S. Eu te amo



Medos privados em lugares públicos


Em Paris, seis pessoas estão em busca do amor, apesar de nunca terem sido bem-sucedidas em todas as suas tentativas.







O diabo veste prada



Diários da motocicleta




Olga




Eu sou a lenda




A lenda do tesouro perdido 2




O segredo de brobeck montain




Sexo com amor




Westing Tood, o barbeiro demoniaco da Rua flet




Benjamim




O ano em que meus pais sairam de férias




Primo Basílio




Mulheres do Brasil




O pai ó




Madame Satã




Cidade Baixa
Cidade de Deus

Cidade dos homens

Carlota Joaquina

O retorno de Irma Vap

A interprete

Lady Chatterley

Central do Brasil

Cafundó

A casa de Alice
Mutum

Sangue Negro

Onde os fracos não tem vez

Antes de partir

Jogo de cena

O caçador de pipas

Pra sempre Maysa


O livro
Li recentimente o livro "Maysa Só numa multidão de amore", do escritor Lira Neto e editado pela Globo, são 393 páginas com inumeras fotos ilustrativas. O livro é maravilhoso, conta em detalhes a vida desta cantora que fez tudo na vida com excessos.

Há muito tempo tenho curiosidade na vida e na personalidade de Maysa, desde pequeno quando eu ouvia o cd "Maysa Internacional", que minha mãe tinha, sentia que algo me fassinava e me instigava. Apesar de ser jovem, conheço bem a obra dela.

Vale a pena ler, uma ótima opção de leitura. Abaixo um pouco do que pode-se encontrar no livro e um pouco da obra desta cantora genial.

Simplesmente Maysa
Maysa Figueira Monjardim, mas conhecida como Maysa Matarazzo, ou simplesmente Maysa. Nascida em São Paulo em 6 de junho de 1936, oriunda de uma família tradicional do Espiríto Santo, foi o que podemos considerar uma artista eclética, ou completa, tendo sido cantora, compositora, apresentadora de tv e atriz de teatro e televisão

Maysa passou a infância no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. Casou-se aos dezoito anos com o empresário André Matarazzo, vinte anos mais velho e membro da tradicional família Matarazzo; da união nasceu Jayme Monjardim, diretor da TV Globo e de cinema.

Em 1959, Maysa se separada de André Matarazzo, que se opôs à sua carreira musical, foi sufucada pela tradição da família do marido. Perdeu o sobrenome, mas em troca ganhou a fama.

A cantora logo transformou-se em uma das estrelas mais bem pagas da música brasileira. Foi a criadora do termo "Fossa", gíria que caracterizava melodias de corações partidos, fins de casos e almas dilaceradas, Antônio Maria autor de "Ninguém me ama" e Dolores Duran que compõs junto com Edilson Borges "Canção da tristeza" eram parceiros dela neste estilo. Maysa namorou a turma da bossa nova, viajou por vários países como Japão, E.U.A, Argentina, Chile, Portugal, Espanha, França e excursionou por todo o Brasil levando ao povo o seu canto e sua voz.

Maysa foi uma mulher que amou e sofreu com a mesma intensidade, sofria de uma solidão que nem mesma sabia explicar. Nenhum artista como ela foi tão explorada pela mídia, para o bem e para o mal. Entre seus diversos romances; o produtor musical Ronaldo Bôscoli, o advogado espanhol Miguel Azanza, o ator Carlos Alberto e com o maestro Júlio Medaglia. Era uma busca insana pelo grande amor, e pro motivos que apenas ela poderia explicar, o amor perfeito não se concretizava.

O uso de álcool e moderadores de apetite a deixavam um tanto quanto instável. A cantora tentou de tudo, diversas internações e promessas de controlar o vício, até uma operação perigosa no momento mais sóbrio da sua vida, houve o acidente que tirou sua vida, em 22 de janeiro de 1977 capota o carro na Ponte Rio-Niterói, quando estava à caminho da sua casa na Praia de Maricá, deixando familiares e uma legião de fãs sem consolação.

Frases sobre Maysa
"Maysa símbolo de ressurreição" (Clarice Lispector)

"Maysa, era um oásis de beleza, de encontro, de inteligência, de sensiblidade e, acima de tudo, de uma presença feminina marcante e charmosa" (José Scatena)

"Maysa não é isso mas Maysa tem aquilo
Os olhos de Maysa são dois não sei quê dois não sei como diga dois oceanos não-pacíficos.
[...]
Maysa reapareceu depois de longa ausência.
Maysa emagreceu
Estás melhor assim?"
(Manoel Bandeira, 1959)

"Há muitas pessoas que cantam.
Há algumas que são estrelas
E há os artistas.
Maysa é artista. O que não a impede de ser a maior estrela do Brasil.
Quando Maysa , mesmo em francês - que não é a sua lingua natal - ocorre algo bastante incomum: agente se dá conta de que uma canção é feita de palavras e de música.
O milagre desta voz, estrenha e espantosamente humana, não seria suficiente para explicar isso se não houvesse também - e sobretudo -, além desta voz, um coração grandioso como o seu"
(Compositores Marnay e Magenta)

Frases, trechos de músicas e poemas de Maysa

"As pessoas estão cada vez mais sós, estão de separando cada vez mais, ficando cada vez mais ilhadas" (Maysa)

"Só digo o que penso, só faço o que gosto e aquilo que creio" (Maysa)

"Se algum dia na vida, te for dado escolher, entre um amor sem certeza, ou possível viver, não te ponhas na dúvida, fuja de ambos" (Maysa)

"Sofrendo calada, chorando sozinha, trazendo comigo, a dor que é só minha, procuro em vão na fantasia, um poquinho só de alegria" (Marcada, Maysa)

"Vou vivendo esta vida, curtindo essa dor, eu só quero que um ida, tu possas saber o que é o amor" (Quando vem a saudade, Maysa)

"Tudo o que passou, será somente um sonho mau, neste mundo novo, viveremos afinal" (Mundo novo, Maysa)

"Quando as primeiras estrelas , nos céu aparecem a piscar, sei que estão rindo de mim, por ainda esperar um amor, que a noite levou para tão longe de mim" (Rindo de mim, Maysa)

"O samba agora criou outro estilo, sambista só sabe sambar pra grãn-fino" (Escuta, Noel - Maysa)

"Entrei em ti
sái de ti
sou pedaço de você
sou pedaço de mim" (Maysa)

"Você passa por mim e não olha, como coisa que eu fosse ninguém. Concerteza você já esqueceu, que em meus braços já chorou também" (Franqueza, composição de Denis Brean)

Dolores Duran
Em 24 de outubro de 1959, Maysa se preparava para mais um show na boate Au Bon Goutmet, em Copacabana, quando pediu que um um amigo ligasse para a Little Club onde Dolores Duran, fazia sua temporada de grande sucesso, para ela segura-se o show que o pessoal queria ver o show dela também, quando recebeu a trágica notícia, Não haveria show naquela noite. E em mais nenhuma outra noite do mundo. Dolores Duran havia morrido. Em homenagem Maysa cantou "Noite de paz" composição de Dolores Duran: "Dá-me senhor uma noite sem pensar, dá-me senhor uma noite bem comum, uma só noite em que eu possa descansar, sem esperança e sem sonho nenhum"

Poema inédito de Maysa
Eu estava com medo
Olhava o mundo com grande terror
Agora estou alegre, estou contente,

Giro pelo mundo vendo gente
Mas esta gebte me faz feliz.

É o sinal do tempo para que eu não esqueça
Que isso é só uma tréga
Da dor que já conheço.

E na volta da dor a mim, depois da paz deslumbrada
Por fim me fará louca
Espantosamente louca
E pedra atirarei pelos caminhos
Por onde terei que arrastar meu corpo
Para que me machuquem antes de que outras.

As mais duras
Abram minha cabeça
E descubram minha inocência.

Resposta
Ninguém pode calar dentro em mim
Essa chama que não vai passar
É mais forte que eu
E não quero dela me afastar
Eu não posso explicar como foi
E como ela veio
E só digo o que penso
Só faço o que gosto
E aquilo que creio

E se alguém não quiser entender
E falar, pois que fale
Eu não vou me importar com a maldade de quem nada sabe
E se alguém interessa saber

Sou bem feliz assim
Muito mais do que quem já falou ou vai falar de mim

Adeus
Adeus palavra tão corriqueira
Que diz-se a semana inteira
A alguém que se conhece

Adeus logo mais eu telefono
Eu agora estou com sono
Vou dormir pois amanhece

Adeus uma amiga diz à outra
Vou trocar a minha roupa
Logo mais eu vou voltar

Mas quando
Este adeus tem outro gosto
Que só nos causa desgosto
Este adeus você não dá

Canção sem título, 1952, inédita
Esqueça que já sofreste um dia
põe de lado a fantasia
e vem comigo amar.

Esquece que já sofre um dia
põe de parte o teu sofrer
e tanto dinheiro pra gastar

Tarde triste
Tarde triste me recorda
Outros tempos
Que saudade
Que saudade
Vivi só
Num turbilhão de pensamentos
De saudade
De saudade

Por onde andará quem amei
Será que também vive assim
Sofrendo como só eu sei
Pensando um pouquinho em mim
Tarde triste
Noite vem
Já está descendo
E eu sozinha, sofrendo

Agonia
Neste mundo de agonias
Há quem viva de ilusões
Com sorrisos de alegria
Com uma aos turbilhões
Faz pouco da realidade
Que é triste pra quem vive assim
E pensa que a felicidade
Se consegue pra sempre sem fim
Quando acorda é tarde entao
Vao atras da felidade
Mas queima em seu coraçao
A dor de uma triste saudade

Ouça
Ouça, vá viver
A sua vida com outro bem
Hoje eu já cansei
De pra você não ser ninguém
O passado não foi o bastante
Pra lhe convencer
Que o futuro seria bem grande
Só eu e você
Quando a lembrança
Com você for morar
E bem baixinho
De saudade você chorar
Vai lembrar que um dia existiu
Um alguém que só carinho pediu
E você fez questão de não dar
Fez questão de negar


Meu mundo caiu
Meu mundo caiu
E me fez ficar assim
Você conseguiu
E agora diz que tem pena de mim
Não sei se me explico bem
Eu nada pedi
Nem a você nem a ninguém
Não fui eu que caí
Sei que você me entendeu
Sei também que não vai se importar
Se meu mundo caiu
Eu que aprenda a levantar

O que
O que que eu estou procurando
No vago aflita olhando
De canto em canto buscando
O que
De noite a lua assiste
Que eu fico ainda mais triste
E saio pra rua andando
Procurando mas o que
Talvez se um dia eu achasse
O mundo depressa tirasse
E eu não conseguisse nem ver
Mas o que
Que eu estou procurando
No vago aflita olhando
De canto em canto buscando
O que?

Felicidade infeliz
Felicidade, deves ser bem infeliz
Andas sempre tão sozinha
Nunca perto de ninguém
Felicidade, vamos fazer um trato
Mande ao menos teu retrato
Pra que eu veja como és
Esteja bem certa porém
Que o destino bem cedo fará
Com que teu rosto eu
Eu vá esquecer
Felicidade não chore
Que às vezes é bom
A gente sofrer

Diplomacia
Pouco importa
A razão da verdade
Que impede a felicidade
De morar no meu coração
Pouco importa se tudo hoje em dia
Se baseia na diplomacia
Que semeia a desunião
Se é preciso ouvir toda gente
Que só diz aquilo que não sente
Que faz pouco da minha aflição
Pouco importa a razão da verdade
Que impede a felicidade
De morar no meu coração

Voltei
Composição de Maysa e Simonetti
Meu verso sempre tão triste
Volta pedindo desculpas
Pelo triste que causou
Meus olhos tantas vezes decantados
Inda mais desencantados
Voltam triste ao que deixou
E tudo recomeça novamente
Eu me entrego docemente
E a tristeza eu me dou
Voltei, com meus olhos
Com meu verso
E a todos eu peço
Que me aceitem como sou
Com meu verso sempre triste
Com meus olhos desencantados
Sendo sempre como sou
Meu verso sempre tão triste
Volta pedindo desculpas
Pelo triste que causou

Vem comigo
Vem, vem ver comigo agora,
você que tão triste chora,
o lado bonito da vida,
um sol brilhante cheio de ternura,
Onde nunca existiu a censura,
Onde a gente se sente querida.

Demais
Composição: Tom Jobim e Aloysio de Oliveira
Todos acham que eu falo demais
E que eu ando bebendo demais
Que essa vida agitada
Não serve pra nada
Andar por aí
Bar em bar, bar em bar
Dizem até que ando rindo demais
E que eu conto anedotas demais
Que eu não largo o cigarro
E dirijo o meu carro
Correndo, chegando, no mesmo lugar
Ninguém sabe é que isso acontece porque
Vou passar toda a vida esquecendo você
E a razão por que vivo esses dias banais
É porque ando triste, ando triste demais
E é por isso que eu falo demais
É por isso que eu bebo demais
E a razão porque vivo essa vida
Agitada demais
É porque meu amor por você é imenso demais.

Hino ao amor
Se o azul do céu escurecer
E a alegria na terra fenecer
Não importa, querido
Viverei do nosso amor
Se tu és o sonho dos dias meus
Se os meus beijos sempre foram teus
Não importa, querido
O amargor das dores desta vida

Um punhado de estrelas no infinito irei buscar
E a teus pés esparramar
Não importa os amigos, risos, crenças de castigos
Quero apenas te adorar
Se o destino então nos separar
Se a distante a morte te encontrar
Não importa, querido
Porque morrerei também

Quando enfim a vida terminar
E dos sonhos nada mais restar
Num milagre supremo
Deus fará no céu eu te encontrar
Quando enfim a vida terminar
E dos sonhos nada mais restar
Num milagre supremo
Deus fará no céu eu te encontrar

I Love Paris
I love paris in the spring time
I love paris in the fall
I love paris in the winter when it drizzles
I love paris in the summer when it sizzles
I love paris every moment
Every moment of the year
I love paris, why oh why do
I love paris
Because my love is here

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Il faut oublier
Tout peut s'oublier
Qui s'enfuit déjà
Oublier le temps
Des malentendus
Et le temps perdu
A savoir comment
Oublier ces heures
Qui tuaient parfois
A coups de pourquoi
Le coeur du bonheure

Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Moi je t'offrirai
Des perles de pluie
Venues de pays
Où il ne pleut pas
Je creuserai la terre
Jusqu'après ma mort
Pour couvrir ton corps
D'or et de lumière
Je ferai un domaine
Où l'amour sera roi
Où l'amour sera loi
Où tu seras reine
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je t'inventerai
Des mots insensés
Que tu comprendras
Je te parlerai
De ces amants-là
Qui ont vue deux fois
Leurs coeurs s'embraser
Je te raconterai
L'histoire de ce roi
Mort de n'avoir pas
Pu te rencontrer
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
On a vu souvent
Rejaillir le feu
De l'ancien volcan
Qu'on croyait trop vieux
Il est paraît-il
Des terres brûlées
Donnant plus de blé
Qu'un meilleur avril
Et quand vient le soir
Pour qu'un ciel flamboie
Le rouge et le noir
Ne s'épousent-ils pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Je ne vais plus pleurer
Je ne vais plus parler
Je me cacherai là
A te regarder
Danser et sourire
Et à t'écouter
Chanter et puis rire
Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas
Ne me quitte pas

Palavras, palavras
Raul Cortes: Meu bem, o que há comigo essa noite?
Eu te vejo e sinto como se fosse a primeira vez lembra?
Maysa: O que é que há? O que é que há? O que é que há?

RC: É, eu preciso te falar
M: Mas o que é que há?
RC: Pra mim, você é uma frase de amor começada
M: Não vai mudar, é sempre assim, eu já cansei
RC: Pra mim você é tudo, é vida...
M: É sempre igual
RC: A enterna inquietação
M: Então fala, fala de vez dessa tua inquietação
M: Que amolação!
RC: Você é o vento que traz violinos, rosas

M: Cafonices... Não aguento mais!
RC: Espera, meu bem, ainda não disse tudo
M: De rosas, violinos, essa noite não fale comigo
M: Que estas coisas se sentem na alma
M: Quando elas trazem o amor de verdade, não quando mentem
M: Isto tens que sentir
RC: Uma palavra ainda

M: Palavras, palavras, palavras
RC: Escuta
M: Palavras, palavras, palavras
RC: Eu te imploro
M: Palavras, palavras, palavras
RC: Eu te juro
M: Palavras, palavras, palavras,
M: Palavras, palavras, somente palavras
M: Existem entre nós

RC: Eis o meu destino... Falar, falar como a primeira vez
M: O que é que há? Me deixe em paz, me deixe em paz
RC: Não, não, não, não, não diga nada, você tem toda razão
M: Diz de uma vez que é que há!
RC: Mas por favor, acredite em mim

M: Não vai mudar, é sempre assim, eu já cansei
RC: Você é meu hoje, meu ontem...
M: Sempre igual, sempre igual
RC: O meu eterno amanhã
M: O que fazer pra te provar?
M: O jogo deve terminar, tem que acabar
RC: Nos teus olhos a lua se apaga e se ascendem as estrelas

M: Ai, cafonices... Não aguento mais
RC: Ai, se você não existisse teria que ser inventada
M: Luas, estrelas me entristecem
M: Perturbam nas noites em que eu quero dormir e sonhar
M: Com um homem que é o que é
M: Que fale menos e que me ame mais
RC: Uma palavra, meu bem

M: Palavras, palavras, palavras
RC: Escuta
M: Palavras, palavras, palavras
RC: Espere aí
M: Palavras, palavras, palavras
RC: Eu te imploro
M: Palavras, palavras, palavras,
M: Palavras, palavras, somente palavras
M: Existem entre nós
RC: Meu bem, eu te juro
M: Palavras, palavras, palavras...

Brasileiro: Profissão Esperança

A idéia do espetáculo surgiu inicialmente em 1969, quando a cantora Maysa planejava um revival ao teatro ao lado de Ítalo Rossi, seu antigo parceiro na TV Tupi onde ela cantava e ele declamava. E reparar uma injustiça do passado , dando um lugar importante e merecido à Antônio Maria e Dolores Duran, defenestrados pelas novas gerações da Bossa Nova. A cantora sempre considerou a dupla sofisticada. Dessa tentativa de ver com novos olhos a obra de Maria e Dolores que nasceu Brasileiro: Profissão Esperança. O texto foi produzido praticamente a quatro mãos por Maysa, Bibi Ferreira e o seu marido na época Paulo Pontes, resgatanto a obra dos artistas através de colagens de poemas, crônicas, reminiscências e músicas. Maysa chegou a anunicar que estava ensaindo o espetáculo, porém ela nunca levou aos palcos a homenagem aos amigos Maria e Dolores.

O título do espetáculo era citação de uma frase antológica de Antônio Maria, falecido em outubro de 1964, de um ataque no miocário: "Antônio Maria, brasileiro, cansado, 43 anos, cardisplicente. Profissão: esperança"

Em 1970, ano em que o cenário musical brasileiro era dominado pela música de protesto e por uma geração de compositores influenciados pelo tropicalismo. No entanto naquele mesmo ano, estreava no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro o espetáculo "Brasileiro Profissão Esperança", estrelado por Maria Bethânia e Ítalo Rossi, direção de Bibi Ferreira e Flávio Rangel, recordando para o grande público as obras de Antônio Maria e Dolores Duran, numa mostra de que sempre haverá espaços para canção que fala de amor.

Em 1974, acontece uma remontagem do espetáculo com sucesso total e temporada recorde de quase um ano lotando o Canecão, no Rio de Janeiro, com Clara Nunes cantando as músicas e Paulo Gracindo recitando os textos. Dirigido novamente por Bibi Ferreira. Foi gravado ao vivo e lançado em CD, mas está esgotado, em todo canto, portanto uma relíquia. Sem dúvida uma das coisas mais bonitas já produzidas na música e literatura brasileira.

Paulo Gracindo, homem de arte, seja no rádio, teatro, televisão ou cinema, confere extraordinária força dramática aos textos de Antonio Maria, jornalista admirável que, manteve por 13 anos uma das melhores colunas da imprensa brasileira no vespertino "Ultima Hora". As crônicas daquela fase feliz de boêmia e música foram reunidas, após sua morte, no livro "O Jornal de Antonio Maria", hoje, esgotado. Antônio Maria sempre teve a solidão dentro de si. Segundo Lira Neto, o talento de Antônio Maria era maior que a sua língua. Clara Nunes, sambista sempre segura e versátil, sempre foi considerada uma das maiores intérpretes de samba do país.

Comentários

"Não é preciso dizer nada sobre o espetáculo, é maravilhoso!" (Chico Buarque)

"Clarinha está iluminada" (Sérgio Cabral)

"É um espetáculo grandioso, verdadeiro, comovente!" (Maysa)

"O que havia de melhor em Dolores Duran e Antonio Maria" (Mario Lago)

"É a palavra voltando a ter status, força e importância" (Arthur da Távola)

Oração, de Antônio Maria, escrito em 30.03.1954
"Rosinha Desossée, me tire desse quarto de hotel e de todas as coisas que entram pela janela; me leve para longe das palmeiras, mais longe e perto das coisas mais macias; me faça esquecer (depressa) os homens ruins — isto é: os que gostam de cebola crua; me ensine, Rosinha Desossée, tudo o que eu não aprendi: a cortar com a mão direita, a usar anel, a tocar piano, a desenhar uma árvore e valsar; e me lembre do que eu esqueci — raiz quadrada, (as mais ordinárias), frações, latim, geofísica e "Navio Negreiro", de Castro Alves; depois, me dê, pelo bem dos seus filhinhos, aquilo que eu não tenho há quase um ano, carinho — de um jeito que eu não sei dizer como é, mas que há, por aí ou, pelo menos, já houve; destelhe a casa, deixe a noite entrar e, juntos, vamos nos resfriar; espirre de lá, que eu espirro de cá... agora, cada um com a sua bombinha, inalação, inalação; lado a lado, sentemos, os dois de perfil para o ventilador; minhas mãos e as suas não são de ninguém, entendido?; se interesse por mim e pergunte o que eu sei, que eu quero exclamar, no mais puro francês: "oh!"..."comment allez vous"? (...) de um jeito ou de outro, me tire daqui, pra Pérsia, Sibéria, pro Clube da Chave, pra Marte, Inglaterra, sem couvert, sem couvert; está vendo o retrato dos meus 20 anos? de lá para cá, cansaço, pé chato, gordura, calvície fizeram de mim essa coisa ansiosa, insegura e com sono, que pede a você, no auge do manso: você, Desossée, não saia esta noite e fique, ao meu lado, esperando que o sono me tome e me mate, me salve e me leve, por amor ao teu andar, assim seja..."

Lista de música do espetáculo:
1. Estrada do Sol
2. Valsa de uma Cidade
3. Ternura Antiga
4. Por Causa de Você
5. Ninguém me Ama
6. Menino Grande
7. A Noite do Meu Bem
8. Fim de Caso
9. Frevo Número Dois do Recife
10. Manhã de Carnaval
11. Castigo
12. Suas Mãos
13. Solidão
14. Se eu Morresse Amanhã de Manhã
15. Pela Rua
16. Noite de Paz (dá-me senhor)
17. Canção da Volta

* Texto escrito por Amaury Júnior

Referência

Neto, Lira. Maysa Só numa multidão de amores. São Paulo: Globo, 2007.

Reconvexo

Composição de Caetano Veloso
Interpretação única de Maria Bethânia

Eu sou o vento que lança a areia do Saara
Sobre os automóveis de Roma
Eu sou a sereia que dança
A destemida Iara
Água e folha da Amazônia
Eu sou a sombra da voz da matriarca da Roma Negra
Você não me pega
Você nem chega a me ver
Meu som te cega, careta, quem é você?
Que não sentiu o suingue de Henri Salvador
Que não seguiu o Olodum balançando o Pelô
E que não riu com a risada de Andy Warhol
Que não, que não e nem disse que não

Eu sou um preto norte-americano forte
Com um brinco de ouro na orelha
Eu sou a flor da primeira música
A mais velha
A mais nova espada e seu corte
Sou o cheiro dos livros desesperados
Sou Gitá Gogóia
Seu olho me olha mas não me pode alcançar
Não tenho escolha, careta, vou descartar
Quem não rezou a novena de Dona Canô
Quem não seguiu o mendigo Joãozinho Beija-Flor
Quem não amou a elegância sutil de Bobô
Quem não é Recôncavo e nem pode ser reconvexo

Pensamentos

Augusto Cury
"Educar é ser um garimpeiro que procura os tesouros do coração".

Peter Brook
"O teatro é uma arte escrita no vento."

Frida Kahlo
"Pés para que os quero, se tenho asas para voar?"

Trechos do filme "Nome Próprio" de Murilo Sales
"Eu concebo a vida em contágeos"
"Ninguém vive uma paixão impunimente"
"Vivo porque escrevo"
"Minha arte é o meu medo"

Yves Saint Laurent
"A roupa mais bonita para vestir uma mulher são os braços do homem que ela ama. Para as que não tiverem essa felicidade, eu estou aqui"

Martin Luther King
"Se soubesse que o mundo se desentegraria amanhã, ainda assim plantaria minha macieira. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos. Temos aprendido a voar como os pássaros, a andar como os peixes, mas não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos"

"Suba o primeiro degrau com fé. Não é necessário ver toda a escada. Apenas dê o primeiro passo"

Jean Genet
"A beleza na arte dever ter a força de um poema, isto é, de um crime"

Millôr Fernandes
"Eu sempre sei do que estou falando. Tirando isso, não sei mais nada"

"Se os homens ruminassem, não viviam a se queixar. Se as ruas caminhasem, eu não saia do lugar, se fossem lá todos juntos, ninguém pegava lugar, se reflexo valesse céu era fundo do mar, se os ratos fossem valentes gatos iam se mancar, se 6 e 6 fossem 4, 3 e 3 seriam um par."

William Shakespeare
"Aquilo que pedimos aos céus, muitas vezes se encontra em nossas mãos"

"O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam. Mas, para os que amam, o tempo é eternidade."

Raul Seixas
"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo."

Teresa Cristina
no CD Delicada
"Cantar é vestir-se com a voz que se tem"

Antoine de Saint-Exupéry
“Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção”

Trecho do livro O Pequeno Principe
"É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas"

Bob Marley
"Como seria bom se as pessoas soubessem amar como sabem fingir"

Rubens Alves
"O ciúme é aquela dor que dá quando percebemos que a pessoa amada pode ser feliz sem a gente"

Marilia Gabriela
para o Observatório da Imprensa
"Tenho sempre de ter algo que me faça sentir viva, ativa, correndo riscos. Essa é uma característica do jornalista, correr riscos, sem estar necessariamente cobrindo uma guerra do outro lado do mundo"

João Ubaldo Ribeiro
Trecho do livro A Casa dos Budas Ditosos
"Porque nesse mundo ninguém presta... muito menos eu"

Clarice Lispector
"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo...
...Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar...
...E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar"

"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome"

"A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar, duram uma eternidade..."

Antônio Maria
"Às vezes, me sinto muito só. Sem ontem e sem amanhã. Não adianta que haja pessoas em volta de mim. Mesmo as mais queridas. Só se está só ou acompanhado, dentro de si mesmo. Estou muito só hoje. Duas ou três lembranças que me fizeram companhia, desde segunda-feira, eu já gastei. Não creio que, amanhã, aconteça alguma coisa de melhor"

Fernando Pessoa
"Para ser grande, ser inteiro, nada teu exagera ou exclui. Ser todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive"

Erasmo de Rotterdam
“Todas as coisas humanas têm dois aspectos... para dizer a verdade todo este mundo não é senão uma sombra e uma aparência; mas esta grande e interminável comédia não pode representar-se de um outro modo. Tudo na vida é tão obscuro, tão diverso, tão oposto, que não podemos nos assegurar de nenhuma verdade" (Elogio da Loucura,1509)

Jonathan Swift
"Ninguém deve se envergonhar por descobrir ter estado errado a vida inteira; isso significa que a pessoa está mais madura e mais inteligente hoje do que ontem"

Ludwig Van Beethoven
"Nunca pensei em compor música para conquistar reputação ou honra. Preciso pôr para fora o que tenho no coração. É por isso que componho"

Charles Anderson Dana
no Jornal New York Sun, 1882
“Quando um cachorro morde uma pessoa, isto não é notícia, mas quando uma pessoa morde um cachorro, isto é notícia”

Peter Drucker
“A melhor forma de predizer o futuro é criá-lo”

Oscar Niemeyer
“O que me faz levantar todas as manhãs é o mesmo de sempre: a luta, o comunismo puro e simples"

Diana Vreeland, a sacerdotisa do chique
“Se você não se veste bem todos os dias da sua vida, nunca estará bem vestida no sábado à noite”

Mark Twain
"Coragem é resistência ao medo, domínio do medo e não ausência do medo"

Fernando Pessoa
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá a falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viverapesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas ese tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrarum oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo…"

Mahatma Gandhi
"A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita."

Publilus Syrus
"Tolo é aquele que naufragou seus navios duas vezes e continua culpando o mar."

Eleanor Roosevelt
"O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos."

Jean Cocteau
"Não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez."

Jean de la Fontaine
"De nada adianta correr: é preciso partir no momento preciso."

Alice no País das Maravilhas
"O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar para sair daqui?”
“Isso depende muito de para onde você quer ir”, respondeu o Gato.
“Não me importo muito para onde...”, retrucou Alice.
“Então não importa o caminho que você escolha”, disse o Gato.

Vinícius de Morais
"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida."

Lou Salomé
"Ouse, ouse... ouse tudo!! Não tenha necessidade de nada! Não tente adequar sua vida a modelos, nem queira você mesmo ser um modelo para ninguém.Acredite: a vida lhe dará poucos presentes. Se você quer uma vida, aprenda... a roubá-la!Ouse, ouse tudo! Seja na vida o que você é, aconteça o que acontecer.Não defenda nenhum princípio, mas algo de bem mais maravilhoso: algo que está em nós e que queima como o fogo da vida!!"

Pedro Bial, jornalista da TV Globo
"A fragilidade do vidro nasce da força e do ímpeto do fogo."

Walter Franco
"Tudo é uma questão de mantera mente aberta, a espinha ereta, e o coração tranqüilo."

Gracián y Morales
“Cada um mostra o que é pelos amigos que tem.”

Nietzsche
“A solidão é a selvagem mãe das paixões.”

Paul Ricolur
"Aquilo que se pensa ser bom é ética. Aquilo que se inpõe como obrigatório é a moral."

John Peers
"A informação que temos não é a que desejamos. A informação que desejamos não é a que precisamos. A informação que precisamos não está disponível.”

Luís Fernando Veríssimo
“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data.”

O Provérvio Indiano
"Quando falares, procura que as tuas palavras sejam melhores que o teu silêncio."

Brahma Kumaris
Poder de ajustar-se... Não use o seu poder de oposição com as pessoas de seu relacionamento, seja profissional ou familiar. Utilize esse poder para combater as negatividades. A tarefa não é fácil, mas basta estar atento. Quando você não gostar de algo que alguém faz ou diz, antes de se opor, pense duas vezes e lembre que é preciso ter consideração pelos outros. Não aja movido pelo primeiro impulso e procure não cortar as palavras ou as idéias das pessoas que não combinam com as suas. Absorva essa contrariedade com o poder de ajustar-se.

Gabriel Márquez
"Te amo não por quem tu és, mas por quem sou quando estou contigo."

Jean Paul Sartre
"O homem está condenado a ser livre."

Arquimedes
"Dêem- me um ponto de apoio e moverei a terra."

Pitágoras
"Ajuda teu semelhante a levantar a carga, porém, não a carregá-la."

Sócrates
"Aquele a quem a palavra não educar, também o pau não educará."

Aristóteles
"Seja senhor de tuas vontades, e escravo de tua consciência."

Epicuro
"A verdadeira riqueza não consiste em ter grandes posses, mas em ter poucas necessidades."

Bacon
"A verdade é filha do tempo, e não da autoridade."

Voltaire
"O trabalho espanta três males: o vício, a pobreza e o tédio."

Goethe
"Não há nada mais terrível do que a ignorância ativa."

Sêneca
"Enquanto o homem não souber para que porto quer ir, nenhum vento será o vento certo."

Epíteto
"É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe."

Paulo Roberto Gaefke
"Não tenha um objetivo longe demais das suas mãos, abrace aqueles que estão ao seu alcance hoje."

Ernesto Che Guevara
"Sonha e serás livre de espírito... luta e serás livre na vida."

Thoreau
"Se já construístes castelos no ar, não te envergonhes deles; estão onde deviam estar. Agora constrói os alicerces."

Alex Nascimento, no livro ‘A última estação’
"Eruditos são pessoas que, não tendo nada pra dizer, vivem citando imbecis que tinham tudo pra ficar calados”.

Carequinha
"No dia em que este país reconhecer a profissão do artista, vai ser um espetáculo".

Caravaggio
"A humildade vence o orgulho"

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"Passado enterrado vivo, não morre jamais"

"Não trate com prioridade, quem te trata por opção"

"Triste do poder que não pode"

sábado, 12 de janeiro de 2008

Blogando com moderação

Atenção galera, segue abaixo, boas dicas para não ficar dependente de blogs, ou coisas parecidas.

Blogar (de forma bem objetiva): é o ato de escrever sobre assuntos de seu interesse que pode interessar ( ou não) à outras pessoas. Todos os dias milhares de blogs são criados e direcionados a um público especifico, ou para ser apenas um "desabafo virtal". Só que quando esse ato se torna uma dependência, é uma coisa a se pensar com calma!

Siga esses 7 passos para se curar. Vamos a eles:

1. Especifique uma hora para blogar: Se você posta pela manhã, tente postar sempre pela manhã e não o dia todo

2. Bom dia Computador: Não ligue o pc logo que acordar, um hábito muito comun entre os blogueiros. Vá tomar um café reforçado, conversar com a família e só depois ligue o PC;

3. Pare de olhar sempre as suas estatísticas: Tem blogueiros que de 10 em 10 minutos entram no Analytics para verificar quantas pessoas entraram, de onde, etc. O ideal é você verificar apenas uma vez por semana e não use duzentos mil contadores, use apenas um! Indico o GetClick!

4. Post apenas uma vez ao dia. É... esse é um ponto difícil mesmo! Mas tente. Ou se você posta 5, fique com apenas 3 postagens. Quantidade não é qualidade!

5. Limpe seus Feed RSS: Dê uma geral nos feeds e deixe APENAS o que você realmente lê, pois economizará um tempo precioso para outras coisas mais importantes.

6. Movimente-se! Não fique infurnado na sala, saia e vá passear, conversar com os amigos pessoalmente, sem usar MSN e Orkut, ir á restaurantes, bares... Tenha vida social! Torne isso um ritual e esqueça o computador por algumas horas!

7. Mate a sua Banda Larga! Esse é para acabar mesmo com a vontade de blogar. Volte para a conexão Discada (dial-up). Você vai ficar tão irritado com a velocidade que preferirá ler um bom livro ou assistir a um filme.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Desvendando o belo

Artigo escrito por Amaury Júnior, jornalista e produtor cultural, publicado no jornal Correio da Tarde, no dia 09.01.2008.

Para falarmos de arte e de padrões de beleza feminina, precisamos entender que arte é técnica e que os padrões de beleza são bastante convencionais e ao mesmo tempo atemporais. Outro ponto a ser pensado, é que a essência da beleza feminina é mérito da natureza, porém a beleza estética da mulher é de responsabilidade do ego humano. Podemos concluir que a beleza humana é uma obra aberta, podendo ser modificada a todo o momento. A beleza feminina é olhada e analisada por diversos ângulos, gêneros e óticas. O que é belo pra mim, está meramente a mercê de ser considerado feio por outro ser pensante. Os padrões impostos e estabelecidos pela sociedade com relação à beleza feminina são muito diversificados.

No Brasil, belo é a mulher que tem seios médios, glúteo bastante saliente, indo na mão contrária dos padrões dos Estados Unidos, que tem como referência a mulher com seios avantajados. O mais curioso é que nos países Árabes, as mulheres mais belas e desejadas para um bom casamento, são aquelas que para nós sul-americanos, estão acima do peso, as famosas "gordinhas", as magras coitadas ficam encostadas. Indiscutivelmente a beleza feminina é peculiar de cada lugar, gosto e cultura, não dá pra discutir muito. Podemos descrever a mulher como um ser sutil, único e singelo. As vezes frágil e dócil, mas quando necessário voraz.

A mulher sempre foi representada como um ser intocável, em algumas vertentes da arte como a literatura poética, como já dizia Capiba, que numa mulher não se bate nem com uma flor. Com muitos devaneios e fantasias elas vão sendo representadas desde muito tempo e ao longo dele tem sido modificada. O belo está muito ligado a estética, como Hegel escreveu, sobre a dificuldade de se estudar a estética e o fato de seu objeto - o belo - ser de ordem espiritual, pois o belo não é um objeto de existência material, mas de existência subjetiva, inerente a atividade espiritual de cada indivíduo.

Já para o filósofo Platão, o belo é o bem, a verdade, a perfeição, existe em si mesma, apartada do mundo sensível, residindo portanto, no mundo das idéias. Aristóteles, diferente de Platão acredita que o belo é inerente ao homem, afinal, a arte é uma criação particularmente humana. A beleza de uma obra de arte é assim atribuída por critérios como; proposições, simetria e ordenação, tudo em sua justa medida. A Igreja introduziu na idade média a ligação direta da concepção do belo com Deus, segundo Santo Agostinho e São Tomás de Aquino são atribuídos nada mais do que reflexos da própria beleza do Pai todo poderoso. Por fim, Kant afirma, que a estética é um estado de vida de direito próprio. Para contemplar o belo, o sujeito não se vale das determinações das capacidades cognitivas das faculdades do conhecimento.

A beleza tem uma ligação muito forte com a arte, pois a arte se prevalece da mesma, como resultado de diversas vertentes como; o cinema, artes cênicas e visuais, música, literatura e arquitertura. Ao longo do tempo, a arte e as teorias do belo foram se adaptando a realidade humana e os padrões de beleza foram se modificando e ficando presos a estética corporal e facial, principalmente a da mulher. Vele ressaltar que nem sempre o que é belo por fora é belo por dentro. Desculpe-me as fúteis, mas conteúdo é fundamental.

Podemos então entender que a beleza feminina não está no seu vestuário, na sua imagem exterior, nem no seu cabelo, a verdadeira beleza da mulher está estampada na sua alma, nos seus olhos, que é o reflexo direto do seu coração.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Saravá 2008!!!!!!

As mensagens de ano novo são sempre as mesmas: “desejo a você um ano novo repleto de paz, saúde, muita alegria, prosperidade e com muitos sonhos e emoções”. Porém, deveríamos na verdade nos desejar ter um mundo sem fome, sem terrorismo, que assombra o nosso planeta, causando temor e desestabilidade. Sem desmatamento, sem corrupção e que neste novo ano que está nascendo possamos encontrar soluções que evitem o aquecimento global e que sem demagogias tenhamos um mundo com o mínimo de paz e respeito ao próximo.

Acredito que a esperança é a última que morre, por isso imagino que o melhor lugar para vivermos é o nosso próprio ambiente, não precisamos abandoná-lo em busca de coisas que são direitos de qualquer cidadão.

Para o ano que começa oficialmente hoje, desejo a você leitor, tudo de bom que houver nesta vida, que não seus sonhos e nem desejos e sim seus direitos sejam realidade, hoje e sempre. Que venha 2008, com toda a força que movimenta a natureza para o bem.

Atenciosamente;
Amaury Júnior