quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Vamos refletir....

A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá. (Apocalipse 17 : 8)

"Um índio"
(Caetano Veloso)

Um índio descerá de uma estrela colorida brilhante
de uma estrela que virá numa velocidade estonteante
e pousará no coração do hemisfério sul na américa num claro instante
depois de exterminada a última nação indígena e o espírito dos pássaros das fontes de água límpida mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias

Virá impávido que nem Muhamed Ali
Virá que eu vi apaixonadamente como Peri
Virá que eu vi tranqüilo e infalível como Bruce Lee
Virá que eu vi o axé do afoxé, Filhos de Gandhi
Virá...

Um índio preservado em pleno corpo físico
em todo sólido, todo gás e todo líquido
em átomos, palavras, alma, cor, em gesto, em cheiro,
em sombra, em luz, em som magnífico

Num ponto eqüidistante entre o Atlântico e o Pacífico
do objeto sim resplandecente descerá o índio
e as coisa que eu sei que ele dirá, fará não sei dizer assim
de um modo explícito.

E aquilo que nesse momento se revelará aos povos
surpreenderá a todos não por ser exótico
mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
quando terá sido o óbvio...

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